Depois de dois anos de redução no plantio, preço do feijão subiu em 2019

paixão dos pais pela capital que nascia no Planalto Central, o Plano Collor e o desejo de voltar ao campo transformaram o engenheiro mecânico Carlos Oberto Correa da Costa, filho de cafeicultor, em um dos grandes produtores de feijão do noroeste  mineiro, que tem como referência Unaí. A região lidera a produção nacional de feijão, com 243.500 toneladas por ano e área plantada de 99.600 hectares.

A família vendeu a fazenda no Triângulo Mineiro e se mudou para Brasília. Em 1985, já formado, Carlos decidiu se tornar produtor rural: comprou uma propriedade de 360 hectares em Cabeceira Grande, então comarca de Unaí, e começou a criar gado de corte e plantar arroz e soja. Na época, não havia estradas para chegar à fazenda nem energia elétrica. Cabeceira Grande é o único município mineiro que faz divisa com o DF e está a 50 quilômetros da capital federal.